Este é um tema complexo. E eu não conheço todos os lados da questão. Ouço muito diz-que-me-diz, mas não posso afirmar que as escolas estão de fato se comportando como os radicalistas contra a ideologia de gênero tem afirmado.
No entanto, sei de algumas coisas:
1) Radicalismos não traz soluções, apenas agravam as situações trazendo mais confusão, conturbação e desequilíbrios.
2) Em vez de se partir para radicalismos, deveríamos trazer informação, esclarecimentos; porém, sem posturas preconceituosas como tenho visto, inclusive de oradores famosos como Divaldo Franco e Haroldo Dutra.
3) Educação se dá ou deveria ser dada em casa. Se os pais conversassem e esclarecessem seus filhos, não precisariam ficar "carecas" com preocupações outras. Porém...
4) A nossa sociedade (formada por cada um de seus componentes, isto é: cada um de nós) é extremamente preconceituosa e não consegue trabalhar o equilíbrio, o bom senso, a tolerância e etc.
5) Nós, os seres humanos, ainda navegamos sempre pelos extremos. E todo extremo tende ao radicalismo, o qual apenas complica as coisas, trazendo violência, intolerância, incompreensão e etc.
6) Existe um problema, isto é fato! E se os mais esclarecidos, tais como deveria ser os *espíritas* estão se comportando assim, imaginemos o que será do restante da sociedade cujo entendimento das problemáticas da vida não alcança nem o próprio umbigo. (Estamos perdidos!!!)
7) Estamos em transição e muitas coisas surgirão em razão de anos e milênios de repressão, violência e etc. Então, agora, é o momento em que todo lodo e "sujidade" apareça à tona para a devida limpeza e acerto. É nesta hora que a atuação da parcela consciente da sociedade deve rá agir com extremado bom sendo, trazendo esclarecimento, orientação, apontando a direção da tolerância, do respeito e as possíveis soluções. No entanto, o que vemos por parte desta SUPOSTA parcela? Intolerância, radicalismos e etc que não contribuem, não resolvem o problema e apenas agrava as problemáticas existentes.
8) Negar os problemas não é e não traz soluções, do mesmo modo que os radicalismos. Se posicionar de modo radical (no sentido pejorativo), como tem feito alguns espíritas, também não trará soluções.
9) Sempre quando há radicalismos, procuremos o meio termo e, quase, na maioria absoluta das vezes, encontraremos o caminho certo.
10) Em vez de trabalharmos pelo ou a favor dos radicalismos, procuremos soluções. Mas, antes de encontrarmos esta, vamos ter que aceitar a existência do problema, compreendê-lo e somente assim é que vamos poder encontrar as possíveis soluções.
Por aí....