quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A FINA IRONIA DE FERNANDO PESSOA...

- Frase da imagem: "Existe no silêncio tão profunda sabedoria, que às vezes ele transforma-se na mais perfeita resposta" - Fernando Pessoa.

A frase necessita de algumas reflexões, pois alguns tem pensado que ela justifica às suas vis paixões, quando na verdade ela se refere à que algumas atitudes, comportamentos e etc infelizes de determinadas pessoas não merecem a nossa resposta, mas, mais do que isto, não devemos fomentar ou alimentar aquilo em nosso próximo, sob pena de nos tornamos coparticipes daquela "infelicidade", criando, a partir daí, vínculos negativos com aquela pessoa, situação e etc.

Exemplificando, muitos utilizam o silêncio por vingança, ou ainda para agredir, para atacar, para ferir, magoar, ou, simplesmente, utilizam-no para alimentar seu orgulho, a sua vaidade, medo e etc. Fernando Pessoa, certamente, não a disse ou a empregou neste sentido. Ao menos, preferimos acreditar que não.

O silêncio possui o condão de nos conectarmos conosco mesmos e até com o Criador. Ele para se tornar sabedoria, necessita muito mais do que postura, teremos de ter consciência e uma razão fundamentada no Bem, para nós e para o nosso próximo.

Portanto, usá-lo para ferir, magoar ou atacar o próximo é dar demonstrações irrefutáveis de quão comezinho ainda aquele ser (pessoa) é. Nestes casos, realmente, o nosso silêncio é a melhor resposta, porém, por mais incrível possa parecer, este pensamento ou instrução não é de Fernando Pessoa: JESUS, há 2.000 anos atrás, já nos orientou que este pode ser o melhor caminho em algumas situações.

E tal instrução foi ratificada pelas vozes do Consolador Prometido (vide instruções abaixo). E lembrando que nada no Universo passa desapercebido das Leis Divinas (Deus) e para tudo iremos responder no justo momento do tempo e do espaço, estejamos atentos ao nosso silêncio e o que pretendemos com o mesmo!


INSTRUÇÕES DO CONSOLADOR:


19. Não havendo quem seja perfeito, segue-se que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?

R.: Certamente, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos e, principalmente, daqueles cuja tutela vos foi confiada, mas é preciso fazê-lo com moderação, com um objetivo útil e não como fazes a maior parte do tempo, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis. A censura que se lança sobre os outros deve, ao mesmo tempo, ser endereçada também a nós mesmos, para sabermos se não a merecemos.  (São Luís – Paris, 1860.)

20. É repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não resultar proveito algum para eles, e mesmo que não as divulguemos?
R.: Tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver por toda a parte o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, diante da opinião pública. Seria também repreensível fazê-lo para comprazer-se com sentimentos maldosos e de satisfação por encontrar os defeitos alheios. É bem diferente quando, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, nos limitamos a observá-lo para dele obter proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar o que censuramos nos outros. Essa observação, além disso, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias da Humanidade se não estudasse os seus exemplos? (São Luís – Paris, 1860.)

21. Há casos nos quais seja útil mostrar o mal alheio?
R.: Essa questão é muito delicada, e é aqui que devemos apelar para a caridade bem-compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa prejudicam apenas a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é preciso preferir o interesse da maioria ao de uma só pessoa. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a falsidade pode ser um dever, pois é melhor que um só homem caia do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em caso semelhante, é preciso balancear as vantagens e os inconvenientes. (São Luís – Paris, 1860)


terça-feira, 14 de julho de 2020

NÓS E DEUS...

A maioria da população mundial fala em um Deus, porém, não entendem patavina  (coisa alguma; nada) do que dizem. Aliás, usam deste nome para fins pessoais, eleitoreiros ou de castas, grupos e etc visando algum tipo de ganho, seja financeiro, social, emocional ou psicológico. Todos respaldados na suposta livrança do Inferno e ganho do Paraíso!

Mas, o Paraíso não se compra, não se ganha, não se vende por fé ou qualquer outra bagatela (1. objeto de pouco valor ou utilidade; bugiganga, cacareco, ninharia. 2. soma irrisória de dinheiro. 3. ato, incidente etc. sem relevância; futilidade, ninharia). Para a decepção da maioria, o Paraíso se conquista pelo conhecimento de si mesmo! Somente estes, podem e conseguem atravessar os tão famosos Pórticos!

Não que tais informações faça grande diferença, mas, retomando o nosso assunto, no final das contas, Deus acaba sendo mais uma das muitas muletas para respaldar ou justificar qualquer loucura. Essas pessoas comuns se esquecem de um detalhe sumamente importante: Ter informação é o mesmo que possuir alimento em casa e saber ou não cozinhar, porém você poderá usar para joga-lo nos outros, comprar alguém, enganar... Ou alimentar ratos e baratas, ou em outras mil e uma utilidades, mas sem jamais conseguir tirar os devidos benefícios.

E olha que tal não é pertinente apenas ao nosso atual tema.

Hoje, recebi uma frase idiota como a maioria das frases que correm pelas Redes Sociais: "A falta de fé nos desconecta de Deus". E ainda a respaldavam com a pintura de Michelangelo, aquela do teto da capela Sistina, no Vaticano; uma em que o dedo de Adão não toca o de "Deus". Primeiro, a pintura, apesar de todo seu conteúdo artístico e etc, é ridícula, pois Deus não possui forma e menos ainda uma aparência antropomórfica. Isso é coisa de humanos!

Escutai-vos! Possuir informação, por maior e melhor seja esta, nada significa! Podemos até deter a Verdade, e, no entanto, esta pode não fazer a menor diferença em nossas vidas.

Então, vamos lá!

Estamos sempre tocando Deus, se não tivéssemos, não existiríamos. Deus é um útero e nós somos os fetos em desenvolvimento, portanto tem jeito de não estarmos "tocando" Nele? Este é  um problema de Consciência. A mãe é consciente de seu bebê, mas a maioria absoluta dos bebês humanos não possuem a menor consciência ou noção da  existência da mãe, mesmo que sem ela ele não possa existir. Assim somos nós, relativamente a Deus!

Se fores capaz de entender, entenda! Porém, tristemente, creio, a maioria, certamente, estarão crucificando-me de algum modo, mas se crucificaram a Cristo, por que poupariam a mim, que nada sou?


POSTSCRIPTUM:
Alguém me disse: Pegou pesado, heim?! Ao que respondi: Como? Não entendi. Dizes isto porque menti? Se não menti, não pode ter sido "pesado". E olha que nem derrubei as mesas ou dei chibatadas... (rsrs) Então, Jesus para você deve ter sido um monstro!




terça-feira, 28 de abril de 2020

A ATUAÇÃO DAS TREVAS...

Que o momento atual da humanidade é grave, não paira dúvidas. Basta olharmos à nossa volta: Fome, peste, violência, guerras, terremotos... Leva-te a lembrar de algo?... Pois é! Se fosse apenas isto, já estava de bom tamanho, mas, não! Podemos observar um exagero, uma exacerbação, cada vez maior, do egoísmo ao extremo: É o império do imperialismo individual e coletivo (ditadores – psicopatas e sociopatas - disfarçados de democratas, os quais não dão a mínima para o povo, apenas para o próprio desejo e visão, para os quais as pessoas não passam de massa de manobra); pessoas que somente pensam em levar vantagem, em enganar os outros, em se dar bem, em ludibriar, burlar e muitos etc's, atuando e fazendo tudo em nome do dinheiro, do poder, do prazer... da prosperidade material, pouco se importando que isto esteja arrastando milhares ou milhões de pessoas para os escombros da miséria moral, econômica, financeira, material, social e etc. Eles, simplesmente, não se importam!

Vivemos o domínio (era) das Trevas. Trevas exteriores e interiores, regiões físicas (geográfica e espiritualmente), mentais e emocionais, as quais estão desaguando em nossos comportamentos, atitudes e etc... Como ninguém muda de uma hora para outra e nem com a Morte, no Mundo Espiritual, encontramos esses mesmos seres humanos, que um dia viveram em um corpo de carne, os quais, em deixando o corpo, e, por terem cultivado em vida, a busca do que apontamos acima, continuam no mesmo padrão (prosseguem vivendo da mesma maneira, buscando as mesmas coisas, agora, com a diferença de que estão fora da carne), de onde, geram (criam, fomentam) tais lugares (regiões) no Mundo Espiritual. E essas pessoas (seres, espíritos), foram denominadas pelas religiões de Satãs, Demônios, Diabos, Satanás, Lúcifer e vários outros nomes, conforme a hierarquia e a capacidade mental e atuação de cada qual, ao longo dos séculos. Eles são conhecidos desde muito, originando mitos, folclores, lendas e etc.

Foram eles que levaram Jesus à crucificação e continuam fazendo de tudo para manter o status quo atual do mundo (humanidade), de onde vemos tantas disparidades, absurdos e miserabilidades as mais diversas...

Da mesma forma como podemos ser as mãos de Deus, ou de Jesus e dos Espíritos (pessoas) Superiores, também podemos ser os soldados e mãos da Turma da Escuridão (Trevas). Assim designamos os que vivem nos lugares semelhantes ao que trazem por dentro de si: Trevas!

Trevas de ignorância, trevas de fanatismo, trevas de violência, trevas de imposição, trevas de dor, trevas de aflições, trevas de dominação e centenas de milhares de diferentes trevas... Eles atuam no mundo desde o início deste (Caim matou Abel), e, nos dias atuais, mais do nunca, pois existem centenas de profecias prevendo o fim da dominação de tais entidades sobre a humanidade encarnada (aquela que vive através ou usando, momentaneamente, um corpo de carne, biológico). E quanto mais o fim desta dominação se aproxima, mais se convulsiona as Regiões Espirituais e o próprio Mundo Físico!

Deste modo, podemos ver a atuação dos soldados das Trevas no campo religioso, científico, político e etc etc etc. São os que dão sustentação a atuação de tais seres no seio das sociedades, nos lares, nos lugares profissionais, religiosos e muitos outros etc’s. Como, por exemplo, na Internet, nas Redes Sociais, no meio acadêmico, na literatura, no teatro, no cinema, na TV... para citarmos uns poucos!

E o mundo se convulsiona, com ideias estapafúrdias as mais diversas e bizarras... Haja vista, governantes propondo se comer sabão para matar um vírus... E os seus comandados, “soldados” de plantão, que vieram das mesmas regiões de escuridão, os quais estão jogando fora, por resistência, por rebeldia, por ignorância, por não querer, a oportunidade de autotransformação, buscando o Bem e evitando o Mal, lhes seguindo fielmente. Mas, não nos enganemos, essas pessoas, ocupantes destes postos de proeminência, não são comandantes de verdade... Eles não passam de varas com que se tange (toca) o gado! Podemos observar tais movimentos e fenômenos por todas as regiões do Globo (países, culturas, instituições etc).

Assim é a postagem indicado na imagem abaixo/supra. E como não poderia deixar de ser, vemos muitas pessoas (os ditos soldados) compartilhando tais desgraças à mancheia. Deste modo, muitos podem comprar e até cair em tais mentiras e mistificações, mas não os verdadeiros espíritas. Estes estão com Jesus e não abrem mão disto, no mais: “Somente lobos caem em armadilhas para lobos” – Allan Kardec.