terça-feira, 28 de novembro de 2017

PACTOS (2)

Geralmente pensamos que pactos são apenas entre pessoas e Espíritos, ou magos, feiticeiros e etc. Ou que precisemos (seja necessário) ir a um "terreiro mediúnico", ou a um círculo de magia etc para pactuar, através de algum tipo de ritual cabalístico...

Ledo engano!

OS PACTOS SÃO ASSINADOS ATRAVÉS DE nossos comportamentos, atitudes, pensamentos e sentimentos. 

Portanto, pactuamos tanto com Espíritos, como com pessoas vivas, ou com circunstâncias, acontecimentos e etc.

O ritual externo é apenas um simbolismo. É o mesmo processo do de adoração de IMAGENS: Não significa nada, exceto na psicologia de quem de direito. Ou seja, para quem pratica pode ter algum tipo de significado ou força. Porém, isto ocorre apenas na mente do praticante, pois, na prática, a realidade não será alterada por isto!

O que de fato é determinante nas circunstâncias mencionadas, são o: SENTIMENTO E O PENSAMENTO. Obviamente, seguido de nossas posturas, comportamentos, atitudes e etc. Por que?  Porque, todos eles, são derivados, isto é, tem como ORIGEM e FUNDAMENTO os nossos sentimentos e/ou os nossos pensamentos.

Um simples exemplo: Quando você não se POSICIONA correta e dignamente ante algum acontecimento ou circunstância etc, você assinou um PACTO com aquela pessoa, ou com aquele momento, circunstância, acontecimento e etc.

Em resumo!

Somente atuando nas linhas do Bem não estaremos assinando pactos, mas COMPROMISSOS de honestidade, de sinceridade, de solidariedade, enfim, de obras que produzem: Amor, harmonia, equilíbrio ou o Bem.

Tudo o que nos leva ao contrário disto, concordemos ou não, estaremos assinando um PACTO.

Atuando nas linhas do Bem, estaremos nos compromissando com Jesus. Agindo no Mal (isto é, onde existe a ausência do Bem) estaremos PACTUANDO com as Trevas. E as Trevas são sinônimo de sofrimento, de desequilíbrio, do mal e etc.

Aqueles que agem em ou nas Trevas, sempre "morrem" de medo delas. Interessante este fato! Isto acontece, porque não conseguem agir na Luz.

QUEM ANDA EM LUZ, NÃO TEME AS TREVAS.

Assim é, porque não tem como ser diferente!

Só temem as Trevas os que se encontram em trevas!

Nos esforcemos para viver na Luz, ou antes, envidemos esforços para não deixarmos que a Luz existente em nós se transforme em Trevas!

Até o próximo texto.






POSICIONAMENTOS ! (1)

Quando existe sintonia entre a força emissora e a força receptiva, nada mais será buscado. Há um pacto.

Podemos pensar ou achar que se posicionar é coisa boba, não é?! Pois é! 

Quando ouvimos algo e não fazemos nada, significa que estamos em perfeita sintonia com àquilo. Assinamos um pacto. Caso contrário, iremos nos posicionar. Se nossa posição foi ou é nas linhas do Bem, ok. Tudo certo!

Caso contrário, devemos ir atrás de esclarecimentos ou de melhores dados (informações) para podermos nos posicionar corretamente, com dignidade e respeito. Antes de mais nada: Respeito a si mesmo, respeito à nossa consciência! Sem isto, sem estes passos iniciais, o respeito ao próximo não passará de palavras, isto é, de hipocrisia. 

Por conseguinte, tenhamos cuidado com os pactos que assinamos ou estamos assinando. Podemos achar ou pensar que não, que são bobagens, besteiras sem maior importância; mas não, eles podem ser algemas de prisão ou chaves de libertação (liberdade). 

É fácil determinarmos: Se o produto (resultado) é o amor, o bem ou o equilíbrio e etc, consequência: Liberdade e consciência tranquila. Já o contrário de tudo isto nos levará à prisão (vinculação) àquela situação, pessoas, acontecimento ou circunstâncias.
O nosso problema é que vemos o Bem, a harmonia, o equilíbrio etc como ausência de conflitos. E nem sempre isso é verdade. Lembre-se: Não existe progresso sem luta! Não existe luta sem conflito! Os conflitos podem nos levar à maturidade, ao progresso e etc do mesmo modo que à desarmonia, ao desequilíbrio e outros etc's. Tudo dependerá da força motora intencional subjacente em nossas atitudes. Geralmente, quando evitamos os conflitos é por fuga, por medo, por preguiça, por comodismo, por não querermos enfrentar a realidade, apaziguamento (contrário da paz) porque nos queremos dar bem, agradar e muitos etc´s. Olhemos o exemplo de Jesus. Quando Ele silenciou diante de Pilatos não foi por fuga, ou para agradar o Governador de César (romano), mas, porquê, o que tinha de ser dito Ele já tinha dito e Pilatos não quis ouvir. Daí, realmente, não faz sentido em insistir, porque, a partir deste momento, já será desrespeito!

Afinal, apesar de todo o sofrimento e das consequências lastimáveis da escolha, o outro, seja como for, tem o direito de optar em continuar na ignorância. O Criador assim o permite! Obviamente, haverá consequências como tudo o mais na vida universal. Destas, não podemos fugir. Mas, temos o livre-arbítrio, consequentemente, o direito de escolha. E todos são obrigados a aceitar as escolhas dos outros, mas ninguém é obrigado a suportar as consequências desagradáveis das escolhas alheias.

Por isto, Jesus se expressa manifestando ou pontuando a ação da Lei Divina para nós:

Mateus 10:11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Este trecho do Evangelho de Mateus nos traz muitas reflexões, nos convida a pensar com bastante ponderação e vagar nas cambiantes sutis da manifestação da Lei; neste pequeno trecho são trazidos várias nuances da Lei Universal e da conduta que devemos buscar implementar em nossas vidas...
Por conseguinte, Jesus não poderia agir de forma diferente! Caso contrário, Ele teria se afastado dos próprios ensinamentos. Deste modo, procuremos nós outros fazer o mesmo também, apesar de todos os desafios que a tarefa expõe diante de nós!





segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O QUE É PERDÃO?

1) Não há nada mais benéfico do que perdoar... Só é capaz de perdoar quem pode amar! 2) E por incrível pareça, somente podemos dá-lo a nós mesmos.
3) Perdoar o outro é se perdoar. Perdoar a nós mesmos, é perdoar aos outros! 4) Perdoar o outro é ótimo para nós; já para o outro, é outra história e tudo o mais somente dependerá dele mesmo. O nosso perdão a ele, somente fará alguma diferença para ele se a solicitação partiu dele. Isto ocorre porque está tudo na cabeça e no coração dele. 5) Entenda: Perdoar ou não o outro, somente fará diferença para si mesmo. 6) Pedir perdão ao outro, é reconhecer que erramos e nos propor não somente acertar os erros, mas arcar com as devidas responsabilidades das consequências. 7) O outro nos perdoar ou não, não faz nenhuma diferença, caso não tenhamos perdoados a nós mesmos. Por que? Porque perdoar a si mesmo, também é reconhecer os próprios erros e se propor ao devido acerto, juntamente com o assumir das consequências dos erros. 8) O outro não me perdoar, somente faz diferença para mim, no sentido em que certamente angariei um perseguidor ou um inimigo. 9) Deus não nos perdoa ou imputa castigo, primeiro, porque Ele não se ofende com as nossas "maluquices"; segundo, porque existem as Suas Leis que orientam e determinam tudo quanto existe. 10) Não adianta eu pedir perdão ao outro, se não estiver disposto a perdoar os que me feriram. 11) Quando eu perdoo a mim mesmo, automaticamente perdoo àqueles que me feriram. Por isto, não existe perdão, se não perdoei a mim ou aos outros. Uma coisa está inexoravelmente ligada a outra! Finalmente, poderíamos resumir o perdão a uma fórmula: PERDÃO = AMAR ! ISTO É PERDÃO. E QUEM NÃO CONSEGUE VIVENCIAR A RELAÇÃO ACIMA, NO FUNDO, NÃO ENTENDEU NADA DO QUE SEJA PERDÃO. Abraços,