"15. Conheço as tuas
obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou
quente! 16. Assim, porque és morno, e não és frio nem
quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Apocalipse 3:15-16.)
A vida não nos foi dada
para brincarmos, ela nos foi dada para aprendermos a ser
responsáveis. Pedimos desculpas a quem
pensa diferente, mas, infelizmente ou felizmente, concordemos
ou não, aceitemos ou não, assim é!
Podem me dizer que possuem
o direito de brincar. Sim, é verdade. Possuímos! Entretanto,
não devemos esquecer que atrelado a todo DIREITO existe um
DEVER. A toda CAUSA haverá (seguirá), inevitavelmente, uma
CONSEQUÊNCIA.
Por conseguinte, a questão
não é exatamente FAZER ou DEIXARMOS DE FAZER, mas, antes,
estarmos dispostos a assumir as consequências de nossas
escolhas e decisões. Isto é conhecido por (ou, chamado de)
RESPONSABILIDADE.
Ficar em cima do muro, não
vai nos isentar da responsabilidade. Antes, muito ao
contrário: Aquele que fica em cima do muro, está, determinando
por sua atitude, que quer "jogar" (se dar bem) com os dois
lados. Este tipo de comportamento, determina, por consequência
lógica e inevitável, que referida pessoa falta com a verdade,
é enganadora!
Sim, é isto mesmo; porque,
é impossível agradar a dois senhores ao mesmo tempo (vide abaixo)!
E, CONSEQUENTEMENTE, TAL
PESSOA NUNCA SERÁ CONFIÁVEL.
Não há como confiar em uma
pessoa que possui este padrão de comportamento. Ela sempre se
comportará conforme as circunstâncias e os interesses
próprios. Não existirá nela firmeza, centro, esteio,
hombridade, dignidade, respeito, unidade... Se, em determinado
momento, o vento da direita é o melhor, para ali se dirigirão.
Mas, se o vento mudar de direção, lá vão elas, saltitantes,
pela nova direção. Resultado: Este tipo de pessoas, sempre se
venderão para o lado que "pagar" melhor.
É por este motivo que
Jesus determinou (Mateus 6:24): Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar
o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não
podeis servir a Deus e a Mamom.
A pessoa honesta sempre
terá ou assumirá uma posição: Negativa ou Positiva, não
importa! O Mal assume-se. O Bem, igualmente. O MORNO, sempre
quererá "jogar", buscando o lado que ele supõe venha a ser o
vencedor, por isto mesmo tenderá a procurar um muro ao qual
subir.
Dali, de cima do muro,
procura ver para qual lado será melhor pender-se, se é que
venha a escolher algum lado, em vez do próprio muro no qual já
se encontra. O muro sempre parecerá mais confortável e mais
"apetitoso" para este tipo de pessoas. Nele, elas se sentem
isentas da responsabilidade. Quanto engano! No fundo, a
realidade é que querem se dar bem. Com isto, se tornam pouco
confiáveis: Não há como confiar em alguém deste naipe ou quilate,
que possui este tipo de postura ou de comportamento.
É melhor confiar em alguém
que diz: Sou mal. Mas, não dá para confiar em alguém que diz:
Talvez, pode ser... Vamos ver... Quem sabe... E etc. "
Seja,
porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa
disto é de procedência maligna" (Mateus
5:37).
Quem se assume como MAL,
está sendo honesto, confiável em sua sinceridade, em sua
honestidade, em seu posicionamento. Não irá agir de modo
diverso. Isto não significa que esteja certo. Mas, aquele que
busca (prefere) o muro... Terá muito terreno pela frente para
aprender a descer do muro e se posicionar antes os menores
acontecimentos da vida.
Somente quem se dá
conta da própria doença, procurará um médico e será passível
de curar-se!
NÓS NÃO CAÍMOS PELAS OU
COM AS GRANDES COISAS.
Somos derrubados ou pegos
é exatamente pelas ou nas pequenas; é de onde menos
esperamos... Ou daqueles pequenos momentos, circunstâncias,
acontecimentos e etc aos quais não damos nenhum valor, nenhuma
importância... É aí onde mora ou ronda o perigo, é por onde
estatelamos no chão!
Não tropeçamos em grandes
pedras, estas são vistas e evitadas. Somos derrubados é pelos
pequeninos grãos de poeira mesmo.
E grande será o ruído da
queda! É, Jesus diz isto, mas nós não "botamos" muita fé não.
Pensamos que não é bem assim não... Dizemos acreditar Nele,
mas agimos exatamente de modo contrário. Na verdade, acontece
que o "ruído", tal como no decorrer das tempestades, sempre
vem depois que o brilho do raio já se apagou.
Por isto, somente iremos
conseguir dimensionar, equacionando corretamente, todos os
acontecimentos de nossa vida, depois que a deixarmos. Aí é que
o "bicho" vai pegar... Por enquanto, são festas... Tudo é
"festa"! Comemos, brincamos, divertimos, rimos... Mesmo tendo
as nossas roupas rotas (rasgadas) pelas quedas.
Por aqui, aparentemente as
roupas não nos fazem tanta falta assim não. Mas, lá, do Outro
Lado, seremos convidados a deixar a verdadeira festa. Será que
os nossos problemas começaram aí, neste momento, ou bem antes
disso: 12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não
tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 13
Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de
pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali
haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus 22:)
O nosso problema é que
temos tendência a levar tudo na "boa", como se diz. Tendemos a
não "botar" muita fé em tudo isto não. E assim vamos levando,
até o soar da hora, quando tudo mudará!
Por que somos assim? Uma
vez que a única certeza a se ter na vida é esta: Em um dia
qualquer, a hora irá soar, e, para cada um de nós, isto é tão
ou mais matemático do que o nascer do Sol. Sem choro e/ou
chorumelas.