sábado, 16 de dezembro de 2017

EVOLUIR, EXCELENTES REFLEXÕES...

Algumas constatações evolutivas que você já deve ter vivido mas não se conscientizado ainda 

1- O outro não existe para te agradar.

2- Ninguém é culpado pelo que você está sentindo. É você que opta pelos sentimentos que tens neste momento.

3- A arte de viver sem expectativas e, sim, com perspectiva é a chave para não se frustrar.

4- Cure em você o vício da necessidade de aprovação do outro. Só assim, poderá desfrutar da ousadia e confiança natural ao seu espírito.

5 - Você não tem controle de nada, por mais que acredite que tenha. Lembre-se, daqui a pouco a Terra irá reivindicar o seu corpo e deixarás esse planeta para ingressar numa nova fase de existência. Abra mão do controle, só assim terá domínio sobre si mesmo e sobre sua vida. Controle é um reflexo do medo, domínio é um reflexo do estado de ausência absoluta de tensão interna.

6- Não se deforme ou se descaracterize para tentar "caber" no espaço apertado do pensamento que o outro tem em relação a você. Isso não vai dar certo. Quando você se deforma para agradar alguém, sua luz se apaga e é apenas você que fica no escuro se sentindo perdido.

7- Não acredite no que os outros dizem para você, por mais romântico e poético que possa ser. O que importa são as atitudes e não as palavras.

8 - Abandone o orgulho e o delírio de acreditar que tudo vai ser como você quer.

9 - Tudo é passageiro. De perto a vida é uma tragédia, de longe é uma comédia. Daqui a pouco você vai rir de todos os dramas que criou. Pois tudo passa.

10 - Você é responsável por tudo que está acontecendo em sua vida. Seus pensamentos e sentimentos predominantes irão formatar a sua realidade; quer você queira, quer não. Portanto, se quiser mudar a sua realidade, mude seus pensamentos e sentimentos.

11- Carência emocional não é a necessidade de receber e, sim, de se dar. Só você poderá suprir suas necessidades emocionais. Projetá-las em alguém é o mesmo que pedir para que alguém se alimente para saciar a sua fome.

12 - Viva com simplicidade e com mais realidade. Só assim, quem você realmente é, vai surgir de verdade. Ria mais e não leve tudo tão a sério. Afinal de contas, a essência da vida é se descobrir e desfrutar dessa maravilhosa aventura chamada evolução. 

André Luiz




domingo, 10 de dezembro de 2017

COMO LIDAR COM A INGRATIDÃO DAS PESSOAS???

Resposta difícil. O certo é que quando atingimos um determinado nível de conhecimento, de maturidade, de compreensão, de entendimento, alcançamos um patamar no qual conseguimos nos projetar numa direção bem diferenciada da do senso comum. Neste patamar, passamos a fazer o Bem pelo bem em si. Por conseguinte, a pequenez ou a ingratidão dos outros (das pessoas) não nos alcança ou nos atinge.

E como chegar a este patamar? Eis a grande questão. Existe um caminho ou vários que nos auxiliam a chegarmos lá. Cabe a nós, descobri-los!

No entanto, a questão não deixa de ser complexa, como tudo o mais na vida. Viver não é simples e nem fácil. Os desafios são imensos e a caminhada de aprendizagem é longa.

Não devemos ser coniventes com o erro, é certo; no entanto, existem formas e formas de agir. JESUS deixou-nos roteiro infalível e seguro. Ei-lo:

MATEUS 18:15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. 17 E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.

Certamente, a resposta é mais simples que a execução. No entanto, com trabalho, empenho, perseverança e disciplina conseguiremos vencer a nós mesmos, vencendo as nossas sombras íntimas.


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

PODEMOS BRINCAR? (3)

"15. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! 16. Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Apocalipse 3:15-16.)


A vida não nos foi dada para brincarmos, ela nos foi dada para aprendermos a ser responsáveis. Pedimos desculpas a quem pensa diferente, mas, infelizmente ou felizmente, concordemos ou não, aceitemos ou não, assim é!

Podem me dizer que possuem o direito de brincar. Sim, é verdade. Possuímos! Entretanto, não devemos esquecer que atrelado a todo DIREITO existe um DEVER. A toda CAUSA haverá (seguirá), inevitavelmente, uma CONSEQUÊNCIA.

Por conseguinte, a questão não é exatamente FAZER ou DEIXARMOS DE FAZER, mas, antes, estarmos dispostos a assumir as consequências de nossas escolhas e decisões. Isto é conhecido por (ou, chamado de) RESPONSABILIDADE.

Ficar em cima do muro, não vai nos isentar da responsabilidade. Antes, muito ao contrário: Aquele que fica em cima do muro, está, determinando por sua atitude, que quer "jogar" (se dar bem) com os dois lados. Este tipo de comportamento, determina, por consequência lógica e inevitável, que referida pessoa falta com a verdade, é enganadora!

Sim, é isto mesmo; porque, é impossível agradar a dois senhores ao mesmo tempo (vide abaixo)!

E, CONSEQUENTEMENTE, TAL PESSOA NUNCA SERÁ CONFIÁVEL.

Não há como confiar em uma pessoa que possui este padrão de comportamento. Ela sempre se comportará conforme as circunstâncias e os interesses próprios. Não existirá nela firmeza, centro, esteio, hombridade, dignidade, respeito, unidade... Se, em determinado momento, o vento da direita é o melhor, para ali se dirigirão. Mas, se o vento mudar de direção, lá vão elas, saltitantes, pela nova direção. Resultado: Este tipo de pessoas, sempre se venderão para o lado que "pagar" melhor.

É por este motivo que Jesus determinou (Mateus 6:24): Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

A pessoa honesta sempre terá ou assumirá uma posição: Negativa ou Positiva, não importa! O Mal assume-se. O Bem, igualmente. O MORNO, sempre quererá "jogar", buscando o lado que ele supõe venha a ser o vencedor, por isto mesmo tenderá a procurar um muro ao qual subir.

Dali, de cima do muro, procura ver para qual lado será melhor pender-se, se é que venha a escolher algum lado, em vez do próprio muro no qual já se encontra. O muro sempre parecerá mais confortável e mais "apetitoso" para este tipo de pessoas. Nele, elas se sentem isentas da responsabilidade. Quanto engano! No fundo, a realidade é que querem se dar bem. Com isto, se tornam pouco confiáveis: Não há como confiar em alguém deste naipe ou quilate, que possui este tipo de postura ou de comportamento.

É melhor confiar em alguém que diz: Sou mal. Mas, não dá para confiar em alguém que diz: Talvez, pode ser... Vamos ver... Quem sabe... E etc. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mateus 5:37).

Quem se assume como MAL, está sendo honesto, confiável em sua sinceridade, em sua honestidade, em seu posicionamento. Não irá agir de modo diverso. Isto não significa que esteja certo. Mas, aquele que busca (prefere) o muro... Terá muito terreno pela frente para aprender a descer do muro e se posicionar antes os menores acontecimentos da vida.

Somente quem se dá conta da própria doença, procurará um médico e será passível de curar-se!

NÓS NÃO CAÍMOS PELAS OU COM AS GRANDES COISAS.

Somos derrubados ou pegos é exatamente pelas ou nas pequenas; é de onde menos esperamos... Ou daqueles pequenos momentos, circunstâncias, acontecimentos e etc aos quais não damos nenhum valor, nenhuma importância... É aí onde mora ou ronda o perigo, é por onde estatelamos no chão!

Não tropeçamos em grandes pedras, estas são vistas e evitadas. Somos derrubados é pelos pequeninos grãos de poeira mesmo.

E grande será o ruído da queda! É, Jesus diz isto, mas nós não "botamos" muita fé não. Pensamos que não é bem assim não... Dizemos acreditar Nele, mas agimos exatamente de modo contrário. Na verdade, acontece que o "ruído", tal como no decorrer das tempestades, sempre vem depois que o brilho do raio já se apagou.

Por isto, somente iremos conseguir dimensionar, equacionando corretamente, todos os acontecimentos de nossa vida, depois que a deixarmos. Aí é que o "bicho" vai pegar... Por enquanto, são festas... Tudo é "festa"! Comemos, brincamos, divertimos, rimos... Mesmo tendo as nossas roupas rotas (rasgadas) pelas quedas.

Por aqui, aparentemente as roupas não nos fazem tanta falta assim não. Mas, lá, do Outro Lado, seremos convidados a deixar a verdadeira festa. Será que os nossos problemas começaram aí, neste momento, ou bem antes disso:  12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus 22:)

O nosso problema é que temos tendência a levar tudo na "boa", como se diz. Tendemos a não "botar" muita fé em tudo isto não. E assim vamos levando, até o soar da hora, quando tudo mudará!

Por que somos assim? Uma vez que a única certeza a se ter na vida é esta: Em um dia qualquer, a hora irá soar, e, para cada um de nós, isto é tão ou mais matemático do que o nascer do Sol. Sem choro e/ou chorumelas.



terça-feira, 28 de novembro de 2017

PACTOS (2)

Geralmente pensamos que pactos são apenas entre pessoas e Espíritos, ou magos, feiticeiros e etc. Ou que precisemos (seja necessário) ir a um "terreiro mediúnico", ou a um círculo de magia etc para pactuar, através de algum tipo de ritual cabalístico...

Ledo engano!

OS PACTOS SÃO ASSINADOS ATRAVÉS DE nossos comportamentos, atitudes, pensamentos e sentimentos. 

Portanto, pactuamos tanto com Espíritos, como com pessoas vivas, ou com circunstâncias, acontecimentos e etc.

O ritual externo é apenas um simbolismo. É o mesmo processo do de adoração de IMAGENS: Não significa nada, exceto na psicologia de quem de direito. Ou seja, para quem pratica pode ter algum tipo de significado ou força. Porém, isto ocorre apenas na mente do praticante, pois, na prática, a realidade não será alterada por isto!

O que de fato é determinante nas circunstâncias mencionadas, são o: SENTIMENTO E O PENSAMENTO. Obviamente, seguido de nossas posturas, comportamentos, atitudes e etc. Por que?  Porque, todos eles, são derivados, isto é, tem como ORIGEM e FUNDAMENTO os nossos sentimentos e/ou os nossos pensamentos.

Um simples exemplo: Quando você não se POSICIONA correta e dignamente ante algum acontecimento ou circunstância etc, você assinou um PACTO com aquela pessoa, ou com aquele momento, circunstância, acontecimento e etc.

Em resumo!

Somente atuando nas linhas do Bem não estaremos assinando pactos, mas COMPROMISSOS de honestidade, de sinceridade, de solidariedade, enfim, de obras que produzem: Amor, harmonia, equilíbrio ou o Bem.

Tudo o que nos leva ao contrário disto, concordemos ou não, estaremos assinando um PACTO.

Atuando nas linhas do Bem, estaremos nos compromissando com Jesus. Agindo no Mal (isto é, onde existe a ausência do Bem) estaremos PACTUANDO com as Trevas. E as Trevas são sinônimo de sofrimento, de desequilíbrio, do mal e etc.

Aqueles que agem em ou nas Trevas, sempre "morrem" de medo delas. Interessante este fato! Isto acontece, porque não conseguem agir na Luz.

QUEM ANDA EM LUZ, NÃO TEME AS TREVAS.

Assim é, porque não tem como ser diferente!

Só temem as Trevas os que se encontram em trevas!

Nos esforcemos para viver na Luz, ou antes, envidemos esforços para não deixarmos que a Luz existente em nós se transforme em Trevas!

Até o próximo texto.






POSICIONAMENTOS ! (1)

Quando existe sintonia entre a força emissora e a força receptiva, nada mais será buscado. Há um pacto.

Podemos pensar ou achar que se posicionar é coisa boba, não é?! Pois é! 

Quando ouvimos algo e não fazemos nada, significa que estamos em perfeita sintonia com àquilo. Assinamos um pacto. Caso contrário, iremos nos posicionar. Se nossa posição foi ou é nas linhas do Bem, ok. Tudo certo!

Caso contrário, devemos ir atrás de esclarecimentos ou de melhores dados (informações) para podermos nos posicionar corretamente, com dignidade e respeito. Antes de mais nada: Respeito a si mesmo, respeito à nossa consciência! Sem isto, sem estes passos iniciais, o respeito ao próximo não passará de palavras, isto é, de hipocrisia. 

Por conseguinte, tenhamos cuidado com os pactos que assinamos ou estamos assinando. Podemos achar ou pensar que não, que são bobagens, besteiras sem maior importância; mas não, eles podem ser algemas de prisão ou chaves de libertação (liberdade). 

É fácil determinarmos: Se o produto (resultado) é o amor, o bem ou o equilíbrio e etc, consequência: Liberdade e consciência tranquila. Já o contrário de tudo isto nos levará à prisão (vinculação) àquela situação, pessoas, acontecimento ou circunstâncias.
O nosso problema é que vemos o Bem, a harmonia, o equilíbrio etc como ausência de conflitos. E nem sempre isso é verdade. Lembre-se: Não existe progresso sem luta! Não existe luta sem conflito! Os conflitos podem nos levar à maturidade, ao progresso e etc do mesmo modo que à desarmonia, ao desequilíbrio e outros etc's. Tudo dependerá da força motora intencional subjacente em nossas atitudes. Geralmente, quando evitamos os conflitos é por fuga, por medo, por preguiça, por comodismo, por não querermos enfrentar a realidade, apaziguamento (contrário da paz) porque nos queremos dar bem, agradar e muitos etc´s. Olhemos o exemplo de Jesus. Quando Ele silenciou diante de Pilatos não foi por fuga, ou para agradar o Governador de César (romano), mas, porquê, o que tinha de ser dito Ele já tinha dito e Pilatos não quis ouvir. Daí, realmente, não faz sentido em insistir, porque, a partir deste momento, já será desrespeito!

Afinal, apesar de todo o sofrimento e das consequências lastimáveis da escolha, o outro, seja como for, tem o direito de optar em continuar na ignorância. O Criador assim o permite! Obviamente, haverá consequências como tudo o mais na vida universal. Destas, não podemos fugir. Mas, temos o livre-arbítrio, consequentemente, o direito de escolha. E todos são obrigados a aceitar as escolhas dos outros, mas ninguém é obrigado a suportar as consequências desagradáveis das escolhas alheias.

Por isto, Jesus se expressa manifestando ou pontuando a ação da Lei Divina para nós:

Mateus 10:11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Este trecho do Evangelho de Mateus nos traz muitas reflexões, nos convida a pensar com bastante ponderação e vagar nas cambiantes sutis da manifestação da Lei; neste pequeno trecho são trazidos várias nuances da Lei Universal e da conduta que devemos buscar implementar em nossas vidas...
Por conseguinte, Jesus não poderia agir de forma diferente! Caso contrário, Ele teria se afastado dos próprios ensinamentos. Deste modo, procuremos nós outros fazer o mesmo também, apesar de todos os desafios que a tarefa expõe diante de nós!





segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O QUE É PERDÃO?

1) Não há nada mais benéfico do que perdoar... Só é capaz de perdoar quem pode amar! 2) E por incrível pareça, somente podemos dá-lo a nós mesmos.
3) Perdoar o outro é se perdoar. Perdoar a nós mesmos, é perdoar aos outros! 4) Perdoar o outro é ótimo para nós; já para o outro, é outra história e tudo o mais somente dependerá dele mesmo. O nosso perdão a ele, somente fará alguma diferença para ele se a solicitação partiu dele. Isto ocorre porque está tudo na cabeça e no coração dele. 5) Entenda: Perdoar ou não o outro, somente fará diferença para si mesmo. 6) Pedir perdão ao outro, é reconhecer que erramos e nos propor não somente acertar os erros, mas arcar com as devidas responsabilidades das consequências. 7) O outro nos perdoar ou não, não faz nenhuma diferença, caso não tenhamos perdoados a nós mesmos. Por que? Porque perdoar a si mesmo, também é reconhecer os próprios erros e se propor ao devido acerto, juntamente com o assumir das consequências dos erros. 8) O outro não me perdoar, somente faz diferença para mim, no sentido em que certamente angariei um perseguidor ou um inimigo. 9) Deus não nos perdoa ou imputa castigo, primeiro, porque Ele não se ofende com as nossas "maluquices"; segundo, porque existem as Suas Leis que orientam e determinam tudo quanto existe. 10) Não adianta eu pedir perdão ao outro, se não estiver disposto a perdoar os que me feriram. 11) Quando eu perdoo a mim mesmo, automaticamente perdoo àqueles que me feriram. Por isto, não existe perdão, se não perdoei a mim ou aos outros. Uma coisa está inexoravelmente ligada a outra! Finalmente, poderíamos resumir o perdão a uma fórmula: PERDÃO = AMAR ! ISTO É PERDÃO. E QUEM NÃO CONSEGUE VIVENCIAR A RELAÇÃO ACIMA, NO FUNDO, NÃO ENTENDEU NADA DO QUE SEJA PERDÃO. Abraços,

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A MINHA HISTÓRIA...

Este foi um poste publicado em outro de meus sites em "comunidades.com", também de nome Canteiros de Ideais. Ele foi publicado em 2011 ou 2012, não sei mais o mês exato, mas mexendo no meu site, hoje parado, redescobri este poste que hoje, dia 27/10/2017, publico aqui e no outro blog em Blogger: Canteiros de Ideias.


OU A HISTÓRIA DE MINHA VIDA
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Acho engraçado ver as pessoas falando em escolhas. Para existir escolha, você deverá, antes de tudo, conhecer os dois lados.  Sem isto, não se pode falar em escolha.
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Eu escolhi meu caminho, pois fui atrás... Meus pés e pernas percorreram muitas e muitas estradas empoeiradas por esta vida. E para isto, apanhei bastante, mas também bati. Antes, não o tivesse feito, mas, infelizmente, desavisado e imaturo... o fiz. Faz parte do processo, creio! Assim, tenho as costas lanhadas. Como soldado de guerra, guardo profundas cicatrizes... Orgulho-me de muitas delas, apesar das “calientes” lágrimas que me custaram... Mas, com o passar do tempo, me parece que valeram cada gota!
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Bom, tive de brigar e muito pelas minhas escolhas, pelo que procurava (a Verdade), pelo que queria.  Considero-me um Buscador da Verdade. Não importa onde ela esteja, vou atrás. E foi por este fato mesmo que fui taxado, por meu pai, de filho do demônio. Não importa, se este era e foi o preço a ser pago para ir atrás da Verdade, que seja. Ele assim me taxou porque não aceitei o jugo religioso que quis me impor. Não aceitei a canga que quiseram enfiar-me no pescoço em nome de Deus. Por isto, meu pai disse-me que eu era um amaldiçoado... Um filho do demônio... Não me reconhecia como seu filho.
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Portanto, meus amigos e amigas, minhas escolhas tiveram um alto preço. Porém, seja como for, escolhi mesmo assim. Escolhi conhecer, saber, compreender por mim mesmo. Nada de aceitar por aceitar. Certamente, fé cega não era meu forte desde a minha infância. Então, quis conhecer, quis saber. E fui procurar saber. Não fiquei parado. E, aí, foi um Deus nos acuda. Mas, valeu a pena... Valeu cada centavo!
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Conseguintemente, fui um desbravador de meu país interior. Iniciei meus estudos com o mundo mágico de Monteiro Lobato, aos 12 anos de idade. Com 15 anos já tinha lido a Bíblia de ponta a ponta... Passei para os quadrinhos, eitá mundo mágico de possibilidades. Visualizava aqueles personagens e me perguntava se era verossímil, se eram possíveis.
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E assim dei um salto para o terreno da Ufologia... Já tinha ouvido estórias, desde a roça, no interior bravio, onde nasci à beira de um rio. Eram luzes misteriosas. Diziam, às gentes da região, ser a mula sem cabeça, o boi-tatá. A mãe do ouro! Talvez, por isto, o salto para o mundo fantástico de Monteiro Lobato não foi coisa tão estranha.
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Sem saber onde procurar, me vi apaixonado pelo mundo das Artes Marciais... Queria conhecer, saber sua filosofia... Conhecer suas práticas meditativas da inação na ação. Coitado de mim! Por aqui, no Ocidente, tal com aconteceu com a Yoga, conhecemos só o lado externo do assunto. Os exercícios físicos! Assim, vaguei entre Judo, Caraté, Taekwondo e Capoeira... Fiquei um pouco satisfeito no Tai Chi Chuan. Porém, não foi o suficiente!
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Depois desse périplo, antes de avançar pelos campos da Ufologia, tentei a Ciência, em particular, a Astronomia...  Falava-se na época de buracos negros, se existiriam ou não; especulava-se sobre os Quasares e coisas tais... No entanto, esse campo era por demais estéril para mim, apesar da beleza do Cosmos para o qual fiquei apaixonado até os dias de hoje.
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Deste modo, fui acalentar-me nos braços da Ufologia... Com ela vi meus interesses despertados pelos poderes da mente humana. Corri atrás e entrei no mundo misterioso e oculto da Parapsicologia... Fui conhecer os Faquires, as pesquisas, as conclusões... Mas, este mundo me deixou sedento. Não me satisfez.
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Então, fui aplacar, em parte, a minha sede, no mundo da Yoga ou Yôga. Que importância tem? Sei lá, não estava preocupado com isto; mas, sim, com os tesouros ocultos, as pedras preciosas que a Yôga detinha. Isto sim! Estudei a Raja Yoga, a Gnana Yoga, a Hatha Yoga, a Bhakti Yoga e vai por aí afora. São tantas yogas. Porém, o Ocidente, de um modo geral, só conhece a Hatha Yoga... Fazer o quê?! Paciência!
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Seja como for, ainda existia uma sede implacável em meu interior, queria saber mais. Descobrir! Então, mergulhei no mundo do esoterismo, do oculto... Fui saber acerca da Doutrina Secreta, Teosofia, Rosa-cruzes (que existem, pelo menos, umas três: A Amorc, a Aurea e a Hermética). Adentrei o mundo do Hermetismo, dos Cavaleiros Templários, em cuja ordem, fui convidado a entrar. Mas, novo, aos 18 anos, ir para a França era algo impensável para mim. Tolo ou talvez nem tanto; não fui. Fiquei por aqui mesmo, estudando a Astrologia, o Tarô e coisas tais.
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Mergulhei mais fundo ainda: Fui saber acerca da Maçonaria, do Gnosticismo... Conheci Heráclito pelo qual me apaixonei também (devia ser os hormônios da juventude), depois Carlos Castañeda e adentrei-me no mundo mágico do Xamanismo. Vi muitas coisas; sondei alguns mistérios, diversas profundidades...
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Com este dealbar de dimensões, vim a conhecer a psicologia esotérica pela qual me apaixonei até os dias atuais, apesar de esta paixão ter-me levado a repudiar a psicologia acadêmica, por parecer ter ficado um tanto pobre para mim. Fazer o quê, não é?! Talvez, devesse ter mergulhado em Wilhelm Reich, Wilhelm Wundt, Sigmund Freud, Carl Gustav Yung e etc... Mas, os vi apenas de raspão. Já estava fascinado pelo espírito, pela espiritualidade... Apesar dos meus vários e muitos preconceitos contra o Espiritismo, talvez, porque, de início tivesse andando pelo Presbiterianismo, pelas Igrejas da Assembleia de Deus, cheirado as Testemunhas de Jeová, Catolicismo... No entanto, estas religiões oficiais nunca conseguiram me satisfazer, desde o início. Via muitas falhas e erros em seus profitentes... para poder olhá-las com bons olhos.
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Também bati às portas do Budismo, do Zen, do Budismo Tibetano que é um tanto diferenciado... Ahhh que saudade de Lobsang Rampa. Coitado, como malharam este sujeito. Também fui estudar as religiões da Índia... Nooossa, o ocidente hoje está sendo a Índia de ontem, como eles possuem derivações religiosas...
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Rapaz, meu currículo é vasto. Fundei grupos, participei de vários grupos... Percorri comunidades... Estive em rodas de Umbanda no meio dos matos... Conversei com Espíritos... Fui estudar Gurdjieff por quem me apaixonei. Longos anos de estudos, meditações e práticas, mas ainda não estava totalmente satisfeito. Sentia falta de algo. Alguma coisa não estava no lugar... E quando o descobri o que faltava: Ahhh, que delicias...
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ERA DE JESUS. Comecei minha caminhada com Ele, através das letras da Bíblia, entretanto, no meio do caminho o abandonei, para descobri-Lo muito depois, no seio do Espiritismo. Hoje sou Espírita. Mas, não larguei a Protoánalise que é um cabedal de conhecimentos humanos...  O classifico também dentro do conceito das psicologias esotéricas. Ah, é, e os Sufis... Sim, cheirei-os também. Pude sentir seu perfume. E Rajneesh... Pois é, bons tempos...
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Acho que não consigo falar de tantas culturas e tantos grupos de que participei. Sempre um ou outro fica para trás, perdido nas vagas da memória e das lembranças.
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Então, não vem você me falar de escolha. EU ESCOLHI SER ESPÍRITA! Não fui escolhido, não cheguei aqui ao acaso. Olhe a minha caminhada e vá percorrer todos estes caminhos e estradas se quiser debater comigo sobre a questão de escolher. Conhecer apenas um lado da moeda não faz de ninguém um doutorando nesta questão. Quanto a mim, eu escolhi ser o que sou e estar onde estou, pois andei por muitas estradas, ruelas, vielas, por matas virgens... Meus pés ficaram calejados pelos espinhos de juás e outros calhaus. Então, posso dizer que foi uma questão de escolha!
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E este é um resumo de meu pequeno currículo, lavrado entre lágrimas, suor, lutas e bolhas nos pés!





NOVAMENTE, GÊNERO EM PAUTA !

Mais uma vez, vemos alguém descer a malha sem o devido preparo e compreensão na questão da tão propalada "ideologia de gênero".  

Muito se tem dito a favor ou contra, porém sem entendimento correto do problema. Concordo que a exposição do Santander envolvendo a criança foi uma infelicidade e um equívoco, mas daí usá-la para "meter o pau" em toda a questão de gênero, sem a devida clareza, sem compreender o contexto e etc, também não é a melhor posição.

TUDO QUE É NOVO ENCONTRA RESISTÊNCIA E OS COMBATENTES QUE LHE FAZEM ACIRRADA LUTA !

Que o diga Jesus e todos os que trouxeram o progresso, ou proposta deste para o orbe Terra.
Bom seria, antes de falar contra alguma coisa,  ir estudar e compreender, para se posicionar consciente e justamente perante as questões em pauta!

Com toda certeza, a humanidade caminhará para uma posição de neutralidade em referência ao assunto em torno das problemáticas de gênero e sexualidade, quer queiram ou não os ortodoxos e aqueles que lutam rinhadamente para manter um "status quo" das sociedades primitivas que dividem, simples e ingenuamente, os seres humanos em homens e mulheres e pronto!

Se esta divisão fosse tão verdadeira e definitiva assim, não reencarnaríamos ora como homens e ora como mulheres e ora psiquicamente invertidos!

Se, por outro lado, fosse tão exato este posicionamento (a divisão definitiva entre masculino e feminino), os Espíritos não teriam afirmado à pergunta kardequiana:

Questão 200 de O Livro dos Espíritos: Os Espíritos tem sexo?


Resposta: Não como o entendeis, porque os sexos dependem da constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos.


Além desta resposta e outras relativas ao assunto no mesmo livro, podemos verificar que as questões relativas ao sexo, gênero, identidade e etc não é tão simplista assim (como querem impetrar dogmáticos, religiosos e ortodoxos), em várias obras mediúnicas.

Portanto, seria de se perguntar: Em qual direção caminha a humanidade? Em qual direção o progresso estará nos levando? Seria para a afirmação humana de preconceitos atávicos? Seria no rumo de um imperativo "establishment" orgânico sobre a alma?

Portanto, antes de se falar abobrinhas, principalmente em referência aos religiosos, espiritualistas, espiritistas e etc de plantão, seria imperioso indagar como se passam ou como se dão estas questões nos Planos Superiores da Vida? E em consequência, perguntar igualmente: A humanidade vai negar sua jornada evolutiva e lutar pelo estabelecimento e cristalização de seus padrões preconceituosos de hoje?

E como agiria Jesus? Iria condenar todos os portadores das forças neutralizantes, em referências às questões sexuais, ao degredo eterno? À condenação sem remissão?

Esses pretensos estudiosos e condenadores esquecem de um detalhe sumamente importante: O Universo é regido por 3 Leis Fundamentais e não 2, como querem fazer crer: A Positiva, a Negativa e a Neutralizante.

Apesar da humanidade, em termos sexuais em referência ao seu cosmo  biológico estar divida em 2 polaridades, não há como negar a manifestação da 3a. Força em seu campo psíquicos (cosmo psicológico). Isto é fato, aceite-se ou não!

Consequentemente, a questão não é tão simplista como querem retratar os opositores da questão de gênero. E em assim sendo, esta questão nos merece melhor estudo e mais demora reflexão.




quinta-feira, 19 de outubro de 2017

CASAMENTOS E SEPARAÇÕES...

Tanto um quanto o outro, deveria ser meditado e pensado com cuidado e carinho. O problema é que, nós, em nossa loucura, ou movidos pela paixão (estado febril dos sentimentos que confundimos com o amor; na verdade, a paixão é um desequilíbrio do sentimento de amor, a caminho, quiçá, até do ódio que é aquele sentimento totalmente adoecido), somos levados a tomar decisões apressadas e sem considerar as várias faces da questão.

Portanto, somos os únicos responsáveis por nossas escolhas. Afinal, tudo isto e TODAS as demais situações que nos envolvem, são resultantes de nosso livre arbítrio.  Consequentemente, se as nossas emoções estivessem subordinadas à razão, como deveria ser, evitaríamos muitos dissabores e sofrimentos que seriam, a priori, desnecessários, porém, em consequência de nossa "loucura" acabamos tornando-os necessidades em nossas vidas.

Mas, foquemos um pouco mais sobre a questão das SEPARAÇÕES...

Antes de tudo, se tal "questão" vem ou se coloca em pauta, é porque não deveríamos ter casados, para início de conversa. Então, se casamos, foi porque tudo o que dissemos acima, não foi considerado, ou sequer tido em conta. Agora, como os seres humanos não sabem viver, exceto, dentro das reações, pensamos, consideramos e/ou achamos que a separação é o melhor caminho. Que ela vai nos trazer liberdade, que com ela poderei ser feliz, que vou ter ou conseguir o que quero e etc.

Tudo isto são mais daquelas tantas ilusões que gostamos de alimentar, por satisfazer nossos desejos, muitos deles escondidos até de nós mesmos... Esta é uma dicotomia humana oriunda do fato de não nos conhecermos. Pensamos que nos conhecemos, sequer imaginamos que este pensamento é uma baita ilusão. Se ele fosse real, muitas das coisas que nos acontecem não aconteceriam.

E a humanidade seria diferente! Estaríamos vivendo o que alguns consideram como o Paraíso!

RETOMANDO...

Obviamente, existem situações que se mantidas trarão consequências piores do que a separação em si. Deste modo, cada caso é um caso, mas, enfim, cada um, independentemente de qualquer atitude, a favor ou contra, deveria meditar com vagar antes de tomar medidas finalísticas ou, pelo menos, com esta intenção. Isto sem considerarmos que a maioria das nossas “finalizações” não passa de meras especulações quando não de ilusões.

Ocorre assim porque, as “questões” não estão fechadas ou focadas nos outros, e, sim, em nós mesmos. Deste modo, se não resolvermos as “coisas” conosco, não iremos resolvê-las por fora de nós.

RECEITA DO BOLO?

Não pretendemos trazer uma receita de bolo neste texto, até mesmo porque tal é impossível em tão poucas linhas, mas, gostaríamos de deixar aqui algumas outras reflexões, além das já pontuadas nas linhas acima, para os amigos e amigas, companheiros e companheiras, ou irmãos e irmãs que vierem a se depararem com o nosso texto.

Assim, antes de nada, e, em todas as circunstâncias, saibamos que:

VIVER É UM DESAFIO...

E se tal é verdade, saibamos que o fato de se separar pode vir a não resolver todos os nossos problemas, aliás, até pode seguir na direção oposta do que pensávamos. Por que acontece assim? Por que a separação, nem sempre, é a solução?

Simples, por que...

Conseguir ficar bem consigo mesmo, não é tão fácil e simples assim não... Não é algo resultante de fora para dentro, isto é, não depende dos outros ou das circunstâncias fora de nós. Ficar bem consigo mesmo é resultante do trabalho que o individuo faz sobre si mesmo, consequentemente, é proporcional ao conhecimento que a pessoa tem de si mesma.

Em resumo, estar bem consigo mesmo não ocorre ou advém em passes de mágica! Sem trabalho, sem conhecimento de si mesmo, redunda na inexistência de resultados efetivos ou reais. E, mais, os resultados são proporcionais ao conhecimento e ao trabalho levado a efeito sobre si.

COMPREENDA E ACEITE QUE:

Ninguém é do jeito que gostaríamos: Nem nós mesmos!

Se formos sinceros e honestos conosco mesmos, seremos obrigados a concordar com esta premissa. Do mesmo modo, que ninguém muda ninguém. A única pessoa que possui o poder de mudar o outro é ela mesma. Se você tem ou alimenta esta ilusão, saiba então: Está fadado(a) ao fracasso, à decepção, à frustração e muitos etc’s. Simplesmente porque estás alimentando amargas ilusões. E elas lhe cobrarão o devido preço, em hora oportuna. E a responsabilidade é toda sua, pois, afinal, foi você mesmo quem alimentou as ilusões. Ninguém mais!

A maioria dos que pensam em se separar, consideram que terão todos os seus problemas resolvidos. Só que não, porque,

Antes de olhar para fora, é prioritário consigamos olhar para dentro de nós mesmos.  Sem resolvermo-nos por dentro, jamais vamos conseguir resolver as coisas por fora! Simples, assim!

CULPAS...

Muitos se sentem culpados quando a questão da separação vem à tona... No entanto, não importa qual seja a CULPA, o fato é que só devemos aos outros, na medida em que devemos a nós mesmos!

Certamente, em alguns ou na maioria dos casamentos, o parceiro ou a parceira, acaba por atravancar ou dificultar o crescimento do outro. Sobre isto, algumas considerações se fazem necessárias...

Aprender a se abrir para aprender é o grande segredo!

Se você busca o crescimento pessoal e etc e o seu parceiro(a) não, você não pode se deter apenas para satisfazer o outro, ou para caminhar no mesmo ritmo do outro.

ALTERIDADE...

É o grande desafio deste milênio e do novo mundo que se avizinha (estamos adentrando, firmes, nas dores do parto da Nova Era ou do Novo Mundo, por isto, estamos vendo o crescente das agonias, dos desafios, das dores, das lutas... em todos os terrenos, porém, e, seja como for, o como estamos a caminho, corre por conta de cada um de nós). Sem a alteridade, sem aprendê-la, não poderemos prosseguir nossa jornada aqui na Nova Terra, mundo adentro da Era de Regeneração (ahhh, Nova Jerusalém, quem são os que de fato e realmente estão te percebendo descer dos céus íntimos?).

A humanidade, e, cada um de nós, em particular, verá e nos veremos confrontados, e cada vez mais e com maior intensidade, com o desafio de aprendermos a lidar e a conviver com as diferenças... Isto é a alteridade... Saber conviver com as diferenças!

Esta é uma lição imprescindível neste início de milênio e, consequentemente, dentro e fora do casamento, seja nas relações sociais, comunitárias, grupais, familiares e etc.

Aprender a respeitar os direitos alheios, tanto quanto os nossos próprios direitos, é lição imorredoura para todas as épocas, tempos, situações, circunstâncias e etc.

Respeito não é subjugação, não é humilhação, não é destruição... É convivência, é compreensão, é aceitação, é saber e aprender a viver respeitando os limites e liberdades alheias e próprias. É lição de maturidade, é lição que nos transformará em novos homens e mulheres do Terceiro Milênio.

Por conseguinte, seguindo os parâmetros apontados, é saber ver e compreender o ritmo do outro e o nosso, é saber ver se o outro está mesmo caminhando, se ele quer mesmo caminhar ou não. É respeitar tudo isto! Portanto, o outro tem o direito de escolher não caminhar, mas, não tem o direito de me exigir, cobrar etc a fazer o mesmo.

Necessitamos aceitar os outros como são, o que não significa termos de compactuar com os erros ou os descalabros alheios. Também, não temos que forçar os outros há nada. Devemos respeitar sempre, do mesmo modo que os outros são obrigados a respeitar-me. Assim, dentro destes parâmetros, os problemas do outro são do outro, do mesmo modo, os problemas meus são meus. E cabe a mim, resolvê-los. Do mesmo modo, cabe ao outro resolver seus próprios problemas.

Esses também são limites tênues que nos exigem bom senso e maturidade. Os meus problemas tanto quanto os de qualquer um, não poderão exorbitar das margens e limites individuais afetando a coletividade.

O grande problema humano atual é saber traçar estes limites e verificar se os problemas individuais estão afetando mesmo ou não a coletividade. E quais supostos “problemas” deverão ou não ser considerados como tais. Lembrando que o novo sempre é recebido na pauta da rejeição, da resistência e etc pelo velho ou pelo status quo. E se nos deparamos com estas questões a nível social e coletivo, o mesmo também está ocorrendo nos círculos familiares, pessoais e, como não deixaria de ser, no casamento.

APRENDIZAGEM, PROGRESSO, CRESCIMENTO...

Podemos e devemos dar o apoio possível que se encontra em nossas condições e possibilidades, porém sem invadir os limites e as responsabilidades alheias (do outro). Não podemos fazer pelo outro, do mesmo modo que não podemos obrigá-lo, pois tal não é de nossa competência (o melhor caminho sempre é o da orientação). Portanto, devemos cuidar para que a nossa ajuda não seja uma desajuda e etc.

Depois de tudo,

Se, por um lado, é triste ver e/ou constatar que aqueles que estão à nossa volta não querem o mesmo que nós, mormente, falamos relativamente ao crescimento pessoal, também não podemos nos deter apenas para satisfazê-los... Não seria justo para conosco. Encontrar o equilíbrio, saber decidir, aprender a se afastar ou quando devemos nos aproximar e etc são desafios que nos esperam...

E mais, se temos intenções ou pensamos em separação, devemos pensar nos PORQUÊs (motivos, razões etc) que nos levam ou me impulsionam a sair ou terminar a relação, do mesmo modo, devemos pensar também nas razões, motivos e etc que me levaria a permanecer na mesma.

ATITUDE DE MATURIDADE SEMPRE!

Porém, maturidade é conquista, é resultado de trabalho, de esforço, de empenho, de construção...

A UM PASSO...

Se seguirmos as reflexões assinaladas, e com mais alguns passos de maturidade e de bom senso, conseguiremos a vir nos decidir por uma ou outra solução, sem nos projetarmos em arrependimentos tardios ou sentimentos de culpas futuros.

Seja como for, uma coisa é certa, cabe-nos compreender e aceitar a realidade de que,

A separação não vai nos tornar ou trazer: Seja a felicidade, o prazer, a satisfação, a alegria de viver, a liberdade e etc.

Tudo isto, são conquistas íntimas, internas. E podemos tê-las ou não, independentemente de nosso estado, condição, situação e etc. Ou seja, podemos ter isto, casados, separados, solteiros, ricos, pobres ou etc.

Cada situação, cada circunstância pode-nos ser uma agravante ou uma atenuante ou não, mas não poderá ser paralisante. Se realmente queremos, de verdade mesmo, a oportunidade sempre surgirá, no tempo certo e na hora adequada... Isto é líquido, justo e certo!

Saber agarrar a oportunidade ou não, corre por nossa conta e responsabilidade!

Então, tenhamos claro e sem ilusões, utopias e etc: Os atributos assinalados acima não são conquistados de fora para dentro, mas, sim, pelo caminho inverso.

FINALIZANDO...

Depois que resolvermos as várias questões (e, na maioria das vezes, que se encontram pendentes) conosco mesmos, aí, sim, teremos condições de decidir se devemos ou não separar, se vale a pena a lutar pelo casamento ou não e etc. Além disto, saberemos ou teremos condições de considerar e avaliar se o outro está disposto a mudar ou não, e, nesses casos, se vale a pena investir na relação ou não, ou, mesmo, na própria pessoa ou não. E muitas outras coisas a mais.

Sem esquecermos: Todas estas considerações são válidas, igualmente, para o casamento!

Em breves linhas é isto!

Até outra oportunidade meus irmãos e irmãs!



sexta-feira, 17 de março de 2017

SEXUALIDADE HUMANA

Tentando trazer alguma contribuição para que este tema seja mais bem compreendido nos dispusemos a escrever o texto que se segue. A nossa expectativa é de que, no final do mesmo, pelo menos, as pessoas estejam compreendendo três pontos ou aspectos fundamentais da sexualidade: Gênero, Identidade e Orientação sexual.
Mas, antes de abordamos estas questões, é válido sabermos que a sexualidade humana é um terreno que se encontra em franco estudo e novas definições vai surgindo e sendo divulgadas atabalhoadamente. Indiferentemente de se os mesmos continuam sendo ignorados e/ou desconhecidos por grande parte da população. Este fato, de per si, deveria servir-nos para refletirmos sobre o quanto a sexualidade ainda é um tema melindroso, sensível e de tabu para a maior parte da humanidade.
O desconhecimento destas questões pode acabar nos levando a sermos atropelados pelas situações e/ou circunstâncias, relativas ao campo da sexualidade. Situações e circunstâncias estas que não esperam estejamos preparados ou prontos para lidar ou fazer frente a elas, definindo que apenas nos movemos ou fazemos algo quando somos açoitados pela tempestade.
Estas situações além de definirem a nossa situação ante o tema, comprovam que grande parcela da população ainda tem como fontes de informações as novelas e/ou noticiários da TV. Porém, estes abordam somente assuntos que lhes interessem em alguma medida, e, muitas vezes, igualmente, não esclarecem a contento, devido ao fato mesmo da exposição obedecer a determinados interesses e critérios que não são os do esclarecimento.

O certo é que toda esta confusão, relativas ao campo da sexualidade, são originárias de fontes várias e diversificadas ao longo do tempo. E se os vários "problemas" relativos ao campo da sexualidade, estão se tornando cada vez mais comuns, de um lado; por outro, continuam desconhecidos e/ou sendo rejeitados, quando surgem a lume, pela grande maioria das pessoas.
É verdade que a liberdade de expressão, aquisição adquirida, particularmente, nos últimos tempos, e, por certo, muito bem vinda, a qual está se tornando cada vez maior, graças a Deus, auxilia no surgimento, ou, ao menos, traz à tona diversos aspectos e as várias questões e problemáticas relativas à sexualidade; as quais, antes disto, passavam desapercebidas ou tendo existência nos subterrâneos humanos.
Deste modo, contrastando com poucos anos atrás, hoje em dia, todas essas problemáticas se tornam ou se dão a conhecer mais aberta e francamente. No entanto, além de toda resistência que o assunto encontra; por outro lado, o fato de estar saindo dos porões, não resolve ou dá solução a estas mesmas questões e não as tornam mais aceitas ou faz com que sejam mais bem compreendidas.
A escassez de estudos mais aprofundados, herança das resistências e preconceitos de se abordar o assunto pelas gerações anteriores, conduziram os estudiosos e pesquisadores a percepções e conclusões parciais, e, ao mesmo tempo, a uma falta de abordagem mais livre, mais isenta e mais ampla, por parte de psiquiatras e psicólogos destas gerações; circunstâncias estas que nos levam a encontrar muitas divergências na atualidade, acerca de tema tão intricado e impactante na vida social e individual da humanidade. 

Outro aspecto relativo ao desconhecimento do assunto, deve-se a pouca divulgação, o quê, também, demonstra o quão pouco estamos preparados para abordar e tratar deste assunto. Como dissemos no início, a sexualidade continua sendo um terreno melindroso, sensível e de bastante tabu por grande parte de nós outros. Não nos sentimos bem falando sobre ele, seja com os iguais ou entre pais, filhos e etc. O que vai originando os diversos guetos do “sexualismo”, seja no âmbito individual, familiar ou social.

Muito bem!
Após este rápido vislumbre da situação, dentro do campo da sexualidade, vamos nos deparar com muitos termos e definições que acabam nos trazendo mais confusão, em vez de nos trazer clareza e explicações apaziguantes. Hoje em dia, expressões tais como homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade, gays, lésbicas, travestismo, drag-queens e etc já não são suficientes para designar todos os aspectos e situações que surgem da e na área que hora abordamos como temática.
Por conseguinte, ao pesquisarmos sobre o tema da sexualidade humana vamos encontrar novos vocábulos, ou não tão novos assim, como: hermafroditismo, transexualidade, transgênero, bigênero, pangênero, assexualidade, androginia, cisgênero, parafilia, fetichismo, CDs ou crossdressers, transformistas e outros tantos.
Juntando-se ainda o fato que estas definições (vocábulos) se interligam uns aos outros, por exemplo, a pessoa pode ser transgênero e, mesmo assim, ter uma orientação hetero, homo ou bissexual e etc, nos confundem ainda mais, antes que esclarecendo às nossas cabeças.

E nessa Babel, pelo menos, quanto a três aspectos, os diversos estudiosos são unanimes, considerando que os mesmos são fundamentais, e, portanto, comuns a todos, a saber: gênero, identidade sexual e orientação sexual.
As definições a seguir são capitais e, por conseguinte, nos darão um bom caminho para abrirmos entendimento sobre a temática da sexualidade.

GÊNERO:

Corresponde ao sexo da pessoa. Assim, temos o sexo ou gênero feminino e o masculino. Temos também aqueles que nascem com características sexuais tanto de um sexo quanto de outro: os andrógenos e os hermafroditas, sendo que os últimos nascem com ambos órgãos, geralmente, com um predominante. Quanto a estes, seu gênero costuma ser considerado de acordo com as características físicas predominantes – femininas ou masculinas. Entretanto, em alguns países, são adotados e vistos como um terceiro sexo.


ORIENTAÇÃO SEXUAL:

Diz respeito à atração que os indivíduos sentem por outros. A orientação sexual envolvem questões sentimentais e não somente sexuais. Assim, se a pessoa gosta de indivíduos do sexo oposto, falamos que ela é heterossexual (ou heteroafetiva). Se a atração é por aqueles do mesmo sexo, sua orientação é homossexual (ou homoafetiva). Há também aqueles que se interessam (sentem-se atraídos) por ambos os sexos: os bissexuais (ou biafetivos).

Alguns estudiosos consideram, ainda, os ASSEXUAIS, que seriam aqueles indivíduos que não sentem nenhuma atração sexual; e os PANSEXUAIS, ou pessoas cuja identificação com o outro independe de seu gênero, orientação, papel e identidade sexual. Há outras fontes que adotam a pansexualidade como a abrangência e o interesse sexual por animais ou outros seres vivos e até mesmo por objetos.


IDENTIDADE SEXUAL:

A identidade sexual é a forma como o indivíduo se percebe em relação ao gênero que possui.

Quando a pessoa de determinado gênero se sente mais como se fosse de outro, independentemente de sua orientação sexual (às vezes, relativamente, até mesmo em contradição ao seu papel sexual), dizemos que ela é transgênera e/ou transexual.


TRANSEXUAL:

São pessoas, masculinas ou femininas, que sentem um conflito entre a sua anatomia fisiológica (gênero) e o seu psiquismo (identidade sexual). Ou seja, estas pessoas conflitam entre o seu gênero e à sua identidade sexual, possuindo um forte desejo de modificar o corpo, através da terapia hormonal e de cirurgias de redesignação sexual.

Os transexuais geralmente possuem uma orientação sexual heteroafetivas. Ou seja, se a sua identidade é feminina, sentiram atração por homens e se masculina, por mulheres.

Aqui vale lembrar, que alguns estudiosos consideram como transexuais somente aquelas pessoas que fizeram a cirurgia de redesignação sexual. Estes estudiosos em particular, classificam todos os que sentem certo conflito entre a sua identidade e o seu gênero, como transgêneros.


TRANSGÊNERO:

São aquelas pessoas, tanto masculinas quanto femininas, que sentem a necessidade de poder se expressar como o sexo oposto (usando roupas ou outros adornos, por exemplo), mas não tem a necessidade intensa de modificar sua anatomia corporal ao ponto de fazerem cirurgias de mudança de sexo.

Dentro deste universo, as mulheres são mais bem aceitas pela sociedade, passando despercebidas por esta mesma sociedade. Uma vez que as mulheres se portarem ou usarem acessórios e etc que seriam mais definidores da masculinidade, tais como roupas, adereços, cortes de cabelo e etc, são mais aceitáveis e mais bem acolhidas pelas sociedades machistas.

No caso dos transgêneros, nem sempre a sua orientação sexual vai compatibilizar par a par com a sua identidade sexual. Neste sentido os transgêneros sentem o desejo e a necessidade de se manifestarem ou expressarem como o sexo oposto; no entanto, nem sempre a sua orientação sexual será estritamente vinculada à sua identidade sexual. Isto é, no campo da transgenia a orientação sexual poderá ser heteroafetivo, homoafetivo, biafetivo, assexual ou, mesmo, pansexual.

Por conseguinte, nem todo transgênero é homossexual, como muitas cabeças consideram e pensam. Ele poderá ter outras orientações sexuais, variando de indivíduo a indivíduo, e sempre lembrando que identidade sexual é uma coisa, e, orientação sexual é outra.

Certamente, neste texto não tivemos a pretensão de desbravar todo o universo da sexualidade humana, pois o mesmo se mostra cada vez mais amplo, intricado e complexo; mas, simplesmente, pinçar alguns pontos, visando ajudar as pessoas a entenderem um pouquinho mais algumas das questões e matizes que envolvem esta tão controvertida sexualidade humana.