sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

PODEMOS BRINCAR? (3)

"15. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! 16. Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Apocalipse 3:15-16.)


A vida não nos foi dada para brincarmos, ela nos foi dada para aprendermos a ser responsáveis. Pedimos desculpas a quem pensa diferente, mas, infelizmente ou felizmente, concordemos ou não, aceitemos ou não, assim é!

Podem me dizer que possuem o direito de brincar. Sim, é verdade. Possuímos! Entretanto, não devemos esquecer que atrelado a todo DIREITO existe um DEVER. A toda CAUSA haverá (seguirá), inevitavelmente, uma CONSEQUÊNCIA.

Por conseguinte, a questão não é exatamente FAZER ou DEIXARMOS DE FAZER, mas, antes, estarmos dispostos a assumir as consequências de nossas escolhas e decisões. Isto é conhecido por (ou, chamado de) RESPONSABILIDADE.

Ficar em cima do muro, não vai nos isentar da responsabilidade. Antes, muito ao contrário: Aquele que fica em cima do muro, está, determinando por sua atitude, que quer "jogar" (se dar bem) com os dois lados. Este tipo de comportamento, determina, por consequência lógica e inevitável, que referida pessoa falta com a verdade, é enganadora!

Sim, é isto mesmo; porque, é impossível agradar a dois senhores ao mesmo tempo (vide abaixo)!

E, CONSEQUENTEMENTE, TAL PESSOA NUNCA SERÁ CONFIÁVEL.

Não há como confiar em uma pessoa que possui este padrão de comportamento. Ela sempre se comportará conforme as circunstâncias e os interesses próprios. Não existirá nela firmeza, centro, esteio, hombridade, dignidade, respeito, unidade... Se, em determinado momento, o vento da direita é o melhor, para ali se dirigirão. Mas, se o vento mudar de direção, lá vão elas, saltitantes, pela nova direção. Resultado: Este tipo de pessoas, sempre se venderão para o lado que "pagar" melhor.

É por este motivo que Jesus determinou (Mateus 6:24): Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

A pessoa honesta sempre terá ou assumirá uma posição: Negativa ou Positiva, não importa! O Mal assume-se. O Bem, igualmente. O MORNO, sempre quererá "jogar", buscando o lado que ele supõe venha a ser o vencedor, por isto mesmo tenderá a procurar um muro ao qual subir.

Dali, de cima do muro, procura ver para qual lado será melhor pender-se, se é que venha a escolher algum lado, em vez do próprio muro no qual já se encontra. O muro sempre parecerá mais confortável e mais "apetitoso" para este tipo de pessoas. Nele, elas se sentem isentas da responsabilidade. Quanto engano! No fundo, a realidade é que querem se dar bem. Com isto, se tornam pouco confiáveis: Não há como confiar em alguém deste naipe ou quilate, que possui este tipo de postura ou de comportamento.

É melhor confiar em alguém que diz: Sou mal. Mas, não dá para confiar em alguém que diz: Talvez, pode ser... Vamos ver... Quem sabe... E etc. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mateus 5:37).

Quem se assume como MAL, está sendo honesto, confiável em sua sinceridade, em sua honestidade, em seu posicionamento. Não irá agir de modo diverso. Isto não significa que esteja certo. Mas, aquele que busca (prefere) o muro... Terá muito terreno pela frente para aprender a descer do muro e se posicionar antes os menores acontecimentos da vida.

Somente quem se dá conta da própria doença, procurará um médico e será passível de curar-se!

NÓS NÃO CAÍMOS PELAS OU COM AS GRANDES COISAS.

Somos derrubados ou pegos é exatamente pelas ou nas pequenas; é de onde menos esperamos... Ou daqueles pequenos momentos, circunstâncias, acontecimentos e etc aos quais não damos nenhum valor, nenhuma importância... É aí onde mora ou ronda o perigo, é por onde estatelamos no chão!

Não tropeçamos em grandes pedras, estas são vistas e evitadas. Somos derrubados é pelos pequeninos grãos de poeira mesmo.

E grande será o ruído da queda! É, Jesus diz isto, mas nós não "botamos" muita fé não. Pensamos que não é bem assim não... Dizemos acreditar Nele, mas agimos exatamente de modo contrário. Na verdade, acontece que o "ruído", tal como no decorrer das tempestades, sempre vem depois que o brilho do raio já se apagou.

Por isto, somente iremos conseguir dimensionar, equacionando corretamente, todos os acontecimentos de nossa vida, depois que a deixarmos. Aí é que o "bicho" vai pegar... Por enquanto, são festas... Tudo é "festa"! Comemos, brincamos, divertimos, rimos... Mesmo tendo as nossas roupas rotas (rasgadas) pelas quedas.

Por aqui, aparentemente as roupas não nos fazem tanta falta assim não. Mas, lá, do Outro Lado, seremos convidados a deixar a verdadeira festa. Será que os nossos problemas começaram aí, neste momento, ou bem antes disso:  12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus 22:)

O nosso problema é que temos tendência a levar tudo na "boa", como se diz. Tendemos a não "botar" muita fé em tudo isto não. E assim vamos levando, até o soar da hora, quando tudo mudará!

Por que somos assim? Uma vez que a única certeza a se ter na vida é esta: Em um dia qualquer, a hora irá soar, e, para cada um de nós, isto é tão ou mais matemático do que o nascer do Sol. Sem choro e/ou chorumelas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário