ESPIRITISMO E PARTIDOS POLÍTICOS...

PARTIDOS POLÍTICOS

Havemos de entender que as verdadeiras Sociedades Espíritas nada têm que ver com os partidos políticos, e suas sedes não deverão ser utilizadas para qualquer propaganda de ideias políticas; aliás, não deve mesmo ser considerado como espírita o indivíduo que pregue doutrinas "salvacionistas" prenhes de teorias extremas e subversivas, em visível contraposição à ordem pública e social.

E como é possível que criaturas inescrupulosas habilmente se insinuem em nossos meios, aproveitando-se da pouca cultura evangélica e intelectual de um ou outro grupo espírita, recomendamos, para o bem geral do Espiritismo no Brasil, que as nossas tribunas não sejam oferecidas senão a oradores e pregadores cuja orientação seja bem conhecida dos diretores dos nossos centros.

Tomem tento!

Fonte: Revista Reformador; FEB; fevereiro de 1952.

Então...

Diante do quê, vamos deixar as pessoas, sejam pregadores, médiuns, palestrantes etc., de quaisquer denominações a que se atribuem, advogarem as causas e propostas que considerem ser melhores para si e para os aqueles que se compatibilizem com seus pontos de vistas e ideias. Mas, quanto a nós outros, que buscamos a Verdade acima de qualquer outra coisa, procuremos nos pautar nas orientações de Jesus, reconhecendo com Ele, que o mundo ainda não Lho pertence. Por conseguinte, fiquemos com as Suas orientações que nos convidam a  conhecermo-nos a nós mesmos e visemos, intimoratos, à nossa transformação moral, ética, pessoal, psicológica, emocional e espiritual. Se buscarmos estas propostas com perseverança, fidelidade e fé, certamente, iremos encontrar aqueles que podem nos auxiliar no mergulhar em nós mesmos em busca do autoconhecimento, do autoaprimoramento e de nossa autoeducação.