sexta-feira, 3 de março de 2017

DEUS, EM UMA VISÃO MAIS ADULTA

A nossa visão de Deus, tende para a de Jesus, quando bem compreendido o Seu pensamento.

Deus é o Pai de todos nós, por ser o gerador de toda a vida e de tudo quanto existe. É a causa primária de toda a criação. Em outras palavras, de tudo quanto existe ou possa vir a existir.

No entanto, Deus não possui forma alguma. Forma é limitação, e Ele é ilimitado (não possui limites, não tendo início ou fim, seja de duração no tempo ou de continuidade no espaço). Toda forma guarda em si, algum limite ou limitação. Vale lembrar que espaço e tempo são conceitos e percepções humanas. Deus está acima disto!

Mas, SE PUDÉSSEMOS Lhe atribuir alguma forma, seria a do próprio Universo. No entanto, não existe apenas 1 (um) Universo; existem centenas, milhares, talvez. O certo é existir mais de um; porque, só assim, determinados fenômenos poderão ser explicados e entendidos.

E a própria Ciência caminha para esta conclusão, a da existência de multiversos. A Filosofia já chegou a esta conclusão há muito. Quanto a Religião... Bem, esta é uma tristeza, e, aí, vai depender de qual nos referimos. Portanto, não é uma fonte fiável.

Seja como for, Ele (Deus) é a inteligência suprema. Fonte de todo o Bem, portanto, não é passível de nenhuma das imperfeições e/ou dificuldades humanas.

Assim, Ele não se ira, não se vinga, não odeia, não faz o mal... Antes, é o contrário de tudo isto. Ele é compassivo, é a Bondade Suprema, é Impessoal, é onisciente, é onipresente... É o AMOR. E só isto basta para Lhe definirmos.

Amor próprio é atributo humano, a Divindade não o tem. O amor próprio é a inversão do sentimento de Amor, que é inerente à toda criatura. Na medida que a criatura (pessoa) aprende a amar, o amor próprio vai se extinguindo. Se Deus é amor, Ele não pode SER amor próprio (seria contraditório e impossível). E, deste modo, jamais, nada, poderá agredir ou ferir a Deus. Não importa o que você diz ou faça! No entanto, se Deus não é passível de ser ferido; não deixamos de ferir a nós mesmos!

Por tudo isto e outras, Deus não necessita de elogios, ou de louvores, ou de adoração, ou, tanto quanto, de perdoar ou dar perdão. Ele não julga, não condena, não liberta, não critica, não aplaude e nem nada do que seja próprio ao sentimentalismo humano.

Ele não criou o Inferno, o Mal e nem nada disto!

Todo o Mal que existe, tem sua fonte na criatura! E por este Mal, ela, a criatura, responderá ceitil por ceitil. Em consequência, qualquer mal é passageiro e temporário. O Mal não tem existência própria, portanto, não pode se contrapor ao Bem. Porque, a fonte de todo o Bem é Deus!

O Mal não tendo existência própria, é temporal (temporário). O mal é todo e qualquer desequilíbrio presente nas criaturas. O mal é qualquer ação contrária às Leis Divinas, as quais se encontram inscritas na consciências de todos os seres criados.

E se o Mal é temporal e não possui existência própria, equivale dizer que não existe penas eternas. Se não fosse assim, o Mal equivaleria e seria capaz de fazer frente a Deus; e, neste caso, teríamos 2 deuses: Um Bom e outro Mal. Porém, Deus é único e soberano! 

A Consciência é o mecanismo regulatório, punidor, aferidor e julgador presente no âmago de todas as existencialidades (criaturas) que foram criadas. Na medida que a criatura vai evoluindo, sua Consciência alcança mais penetrabilidade, expansão, profundidade, luz e etc. Assim como todos os demais atributos, evolui, pois nós evoluímos para a condição de Anjos e dos Espíritos Puros (Helohims).

As criaturas, foram criadas pelo AMOR, e, por isto mesmo, capazes (com potencial) de perfectibilidade. E elas vão se aperfeiçoando ao longo dos milênios sem fim, tanto em  inteligência, como sentimentos, bondade, amor, paciência e em todas as virtudes racionais, emocionais e outras que sequer suspeitamos.

A evolução da criatura está em suas próprias mãos! Sair do erro e trafegar na conduta reta (salvação) é trabalho intransferível de cada um (de cada Alma). A alma é imortal, e, uma vez criada, jamais perecerá!

A Morte (da carne ou do corpo de carne) é apenas uma porta dimensional para outra dimensão de espaço e tempo. O Espaço para nós é tridimensional, para as almas ele é temporal. O Tempo é a nossa percepção da quarta dimensão, a dimensão das almas; já para as almas, o tempo é a percepção da eternidade.

A alma existia antes do corpo físico vir à luz e existirá depois que este descer ao túmulo. Daqui, todas as diferenciações encontradas na humanidade (o motivo do porquê uns nascem cegos, outros surdos, ou mudos, com doenças de todas as espécies; enquanto outros, parecem ter capacidades excepcionais; ou, o porquê, uns nascem na opulência e outros tantos na miséria... Enfim, de todos os etc. etc. etc. etc. etc. etc. contraditórios e contrastantes que encontramos na humanidade).

Deus não age diretamente no Universo. Ele o faz através da própria Criação, ou das Almas já aperfeiçoadas e de suas Leis. As Almas Aperfeiçoadas, foram dados a conhecer aos seres humanos como Helohins, ou Cocriadores, ou Cristos, ou, ainda, como Espíritos Puros. São eles que constroem e mantêm os Universos.

Mas Eles não são Deus, são Almas que evoluíram ao longo das eternidades, que nossa mente não consegue abarcar ou entender...

Deus é único! Ele não se divide em 3 pessoas e, nem mesmo, em 1 pessoa; antes de nada, Ele não é pessoa, depois, é indivisível.

Jesus é um Helohim... E, nesta condição, Ele é o Orientador e o Governador da Humanidade. É o fundamento do planeta Terra e do Sistema Solar. É o Cristo Planetário.

Não existe Inferno, este é criação das Almas imperfeitas. Que, antes de mais nada, o vive em sua intimidade. E a reunião destas Almas, criam o Inferno exterior, tal como a reunião de homens, criam vilas e cidades.

O Inferno religioso são "lugares" criados pela reunião das Almas imperfeitas na dimensão que passam a habitar após deixarem seu corpo de carne (morte).

O Diabo religioso são as Almas imperfeitas. Os Anjos são as Almas que alcançaram um determinado avanço (grau) no aperfeiçoamento de si mesmas, por isto, mesmo, os povos antigos as retrataram como Espíritos Santos ou Almas Santas.

Satanás, Diabo, Belzebu e etc são representações figurativas do Mal. Quando agimos nas linhas do Mal, somos verdadeiros Diabos e Satanases. Jesus mesmo o confirma, quando se refere a Pedro em um comportamento infeliz (Mateus 16:23).

Esta visão é mais benevolente do que a religiosa, pois, todos, sem exceção, um dia serão salvos. Tal dia depende deles mesmos. E enquanto não o fizerem, sofrerão as consequências de todas as suas ações, atitudes, comportamentos, pensamentos, sentimentos e todos os demais etc´s necessários e possíveis.

Deste modo, ninguém permanecerá no Mal eternamente; um dia, tal como o filho pródigo, deixará o chiqueiro e caminhará em direção à Casa Paterna.

Assim ensinava Jesus, pois Ele veio em busca daquele que está caído, doente e em desequilíbrio. Porém, a condição precípua é que esta pessoa esteja disposta a buscar o bem e evitar o mal. Para tanto, Ele nos deixou um roteiro seguro a ser seguido e buscado: Seus ensinamentos e sua exemplificação.









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