Nós, seres humanos, ainda somos muito, mas muitíssimo
infantilizados. Sequer, conseguimos, ao longo destes últimos milênios,
alcançar a idade da razão.
Basta olharmos a crença humana na Divindade, isto é,
em um Ser Supremo que chamamos de Deus. O deus humano está mais para o
Maligno (igualmente, dentro das conceitualizações humana-religiosa), do
que para um Ser digno, sadio, perfeito, inteligência suprema, amoroso!
Aliás, o deus humano é o retratado invertido de si mesmos.
Após tantas eras de desenvolvimento civilizatório da
humanidade, e mesmo com toda a revolução tecnológica da atualidade, o
deus humano continua antropomórfico.
Sim, isto mesmo, o que eles (seres humanos) são,
transferem-no para seu deus, diferindo apenas que, o Ente Supremo não
passa do retrato absoluto de sua infantilidade e mediocridade
(referindo-nos indiretamente ao lado adoecido da alma humana).
Com um deus assim, bilhões de seres humanos estariam irremediavelmente perdidos e o Universo inteiro também.
Com o deus das religiões atuais, principalmente, o
deus dos povos ocidentais, mais da metade dos outros seres humanos, seus
irmãos, pois oriundos da mesma Fonte Suprema (a Ciência diz que todos
descendemos de única mulher que viveu milhares de anos no continente
africano, portanto, nem precisaríamos ir tão longe para constatar que
somos todos aparentados), estão condenados ao inferno eterno!
Graças a Deus, o conceito de "inferno" também é uma
distorção da mente humana infantilizada, e, que, por isto mesmo (ser
infantil), não sabe viver sem a dualidade da recompensa-castigo.
Pessoas infantis, necessitam deste binômio; pessoas
adultas, não! Pessoas infantis, necessitam do poder ou ação do mais
forte, seja encarnado no policial, na justiça e etc. Pessoas adultas,
não!
Pessoas infantis, precisam de uma placa dizendo "não
pise na grama". Mas, não somente isto, elas necessitam de "alguém" mais
forte, para lhes impôr a obediência. Pessoas adultas, não precisam de
nada disto! O árbitro das pessoas adultas é sua própria consciência.
Então, podemos observar e verificar que o Ser (Deus) retratado por grande parte da humanidade, é um deus adoecido, com expressões da
psicopatia, além de vingativo, carente de louvor e de adoração... Enfim,
resumindo tudo em uma palavra, de tudo aquilo que eles mesmos (seres
humanos) quereriam ser (aliás, fazer) se tivessem poder.
Uma lástima total, se não entendêssemos o estágio infantil em que se encontra a grande maioria (quase absoluta) da humanidade.
No outro contraponto, Jesus deu um exemplo magnifico
de MAGNANIMIDADE ao dizer: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que
fazem" (Lc 23:34).
Se Jesus pode alcançar uma grandeza destas, seria Ele melhor do que Deus?
Poderia ser Jesus superior a Deus?
Se não, então, o que Ele quis dizer com isto? Qual é o sentido de sua palavra?
E, por favor, me poupe da doutrina pagã de TRINDADE
(teologia católica importado do politeísmo romano, para agradar a estes,
e herdado pelas correntes protestantes). A própria frase acima (dita
por Jesus), coíbe tal interpretação. Convenhamos, não vamos ser
infantis!
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