terça-feira, 28 de novembro de 2017

POSICIONAMENTOS ! (1)

Quando existe sintonia entre a força emissora e a força receptiva, nada mais será buscado. Há um pacto.

Podemos pensar ou achar que se posicionar é coisa boba, não é?! Pois é! 

Quando ouvimos algo e não fazemos nada, significa que estamos em perfeita sintonia com àquilo. Assinamos um pacto. Caso contrário, iremos nos posicionar. Se nossa posição foi ou é nas linhas do Bem, ok. Tudo certo!

Caso contrário, devemos ir atrás de esclarecimentos ou de melhores dados (informações) para podermos nos posicionar corretamente, com dignidade e respeito. Antes de mais nada: Respeito a si mesmo, respeito à nossa consciência! Sem isto, sem estes passos iniciais, o respeito ao próximo não passará de palavras, isto é, de hipocrisia. 

Por conseguinte, tenhamos cuidado com os pactos que assinamos ou estamos assinando. Podemos achar ou pensar que não, que são bobagens, besteiras sem maior importância; mas não, eles podem ser algemas de prisão ou chaves de libertação (liberdade). 

É fácil determinarmos: Se o produto (resultado) é o amor, o bem ou o equilíbrio e etc, consequência: Liberdade e consciência tranquila. Já o contrário de tudo isto nos levará à prisão (vinculação) àquela situação, pessoas, acontecimento ou circunstâncias.
O nosso problema é que vemos o Bem, a harmonia, o equilíbrio etc como ausência de conflitos. E nem sempre isso é verdade. Lembre-se: Não existe progresso sem luta! Não existe luta sem conflito! Os conflitos podem nos levar à maturidade, ao progresso e etc do mesmo modo que à desarmonia, ao desequilíbrio e outros etc's. Tudo dependerá da força motora intencional subjacente em nossas atitudes. Geralmente, quando evitamos os conflitos é por fuga, por medo, por preguiça, por comodismo, por não querermos enfrentar a realidade, apaziguamento (contrário da paz) porque nos queremos dar bem, agradar e muitos etc´s. Olhemos o exemplo de Jesus. Quando Ele silenciou diante de Pilatos não foi por fuga, ou para agradar o Governador de César (romano), mas, porquê, o que tinha de ser dito Ele já tinha dito e Pilatos não quis ouvir. Daí, realmente, não faz sentido em insistir, porque, a partir deste momento, já será desrespeito!

Afinal, apesar de todo o sofrimento e das consequências lastimáveis da escolha, o outro, seja como for, tem o direito de optar em continuar na ignorância. O Criador assim o permite! Obviamente, haverá consequências como tudo o mais na vida universal. Destas, não podemos fugir. Mas, temos o livre-arbítrio, consequentemente, o direito de escolha. E todos são obrigados a aceitar as escolhas dos outros, mas ninguém é obrigado a suportar as consequências desagradáveis das escolhas alheias.

Por isto, Jesus se expressa manifestando ou pontuando a ação da Lei Divina para nós:

Mateus 10:11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Este trecho do Evangelho de Mateus nos traz muitas reflexões, nos convida a pensar com bastante ponderação e vagar nas cambiantes sutis da manifestação da Lei; neste pequeno trecho são trazidos várias nuances da Lei Universal e da conduta que devemos buscar implementar em nossas vidas...
Por conseguinte, Jesus não poderia agir de forma diferente! Caso contrário, Ele teria se afastado dos próprios ensinamentos. Deste modo, procuremos nós outros fazer o mesmo também, apesar de todos os desafios que a tarefa expõe diante de nós!





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